Oratório
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O oratório ou oratória é um gênero de composição musical cantada e de conteúdo narrativo em que solistas, coro e orquestra intervêm, às vezes com um narrador. Semelhante à ópera quanto à estrutura (abertura, recitativos, árias, coros, etc.), difere desta por não ser destinado à encenação. Em geral, os oratórios têm temática religiosa (Bíblia), embora existam alguns de tópico profano (mitologia ou história).
O nome oratório provém da Congregação do Oratório, que realizava apresentações de música sacra, em Roma, entre 1571 e 1594, de onde se originaram os modernos oratórios.
Este gênero pode ter como tema a esfera espiritual ou questões mundanas; normalmente, porém, as questões enfocadas no oratório são extraídas das Escrituras Sagradas. Esta expressão provém da Congregação do Oratório, atualmente conhecida como Confederação do Oratório, uma comunidade de apóstolos criada em 1565, na cidade de Roma, por São Filipe Néri. Aí eram produzidos espetáculos de música sacra, no período que transcorreu de 1571 a 1594.
A musicalidade exercitada nesta sociedade deu impulso ao nascimento dos oratórios na forma como são produzidos nos dias atuais. A primeira temática abordada por eles foi a Paixão de Cristo, que ainda hoje é o tema dileto de seus criadores. A obra clássica neste gênero é, sem dúvida, a Paixão segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach.
Este gênero foi explorado com mais intensidade no período barroco, especialmente por Georg Friedrich Händel, autor dos oratórios O Messias (1742) e Judas Maccabeus (1747), entre outros, assim como Johann Sebastian Bach, com suas paixões, Antonio Vivaldi, autor de Juditha triumphans (1716) ou Pedro António Avondano, autor de Morte d'Abel (1780). No período classico o gênero foi explorado por Franz Joseph Haydn, autor de A Criação (1798) e As Estações (1801) e por Ludwig van Beethoven, autor de Christus am Ölberge (1803). No período romântico o gênero foi menos explorado, embora tenham surgido algumas obras notáveis no gênero como L'enfance du Christ (1854) de Hector Berlioz, Paulus (1836) e Elias (1846) de Felix Mendelssohn, Das Paradies und die Peri (1843) e Der Rose Pilgerfahrt (1851) de Robert Schumann, Die Legende von der heiligen Elisabeth (1865) e Christus (1873) de Franz Liszt, Mors et vita (1885) de Charles Gounod e Les Béatitudes (1879) de César Franck. No período verista destacaram-se os oratórios de Don Lorenzo Perosi, autor de La risurrezione di Cristo (1898). No período moderno destacaram-se os oratórios de Arnold Schönberg, autor de Die Jakobsleiter (1961), de Ígor Stravinski, autor de Oedipus Rex (1927), de Serguei Prokofiev, autor de Em guarda pela paz (1950), de Arthur Honegger, autor de Le Roi David (1921) e de Jeanne d'Arc au bûcher (1935) e de Dmitri Shostakovitch, autor de A canção das florestas (1949). No período contemporâneo destacaram-se os oratórios de Paul McCartney, autor de Paul McCartney's Liverpool Oratorio (1991) e Ecce Cor Meum (2006) e de John Adams, autor de El Niño (2000) e The Gospel According to the Other Mary (2012).
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Oratório (música)
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