G-funk
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G-Funk, também chamado de Gangsta Funk ou Ghetto Funk, é um tipo de música de Hip-Hop que emergiu do gangsta rap da Costa Oeste dos Estados Unidos no princípio da década de 1990, mais precisamente de bairros de South Central Los Angeles e da Bay Area de São Francisco, como Compton, Inglewood, Watts, Long Beach, Oakland, Richmond, Hayward e Vallejo. Este sub-género foi caracterizado por um tema geralmente hedonístico que se incluía o sexo, a violência e as drogas. O G-Funk converteu-se no sub-género principal do mainstream do Hip-Hop por um espaço de tempo de quase quatro anos (desde o lançamento do álbum "The Chronic" de Dr. Dre em 1992, até à queda da Death Row Records em 1996). Entre as principais características estão o ritmo lento e às vezes hipnótico, os vários sintetizadores, alguns vocais femininos, uso de talkbox, uso de samples de músicas de Funk, bass grave, e grandes ondas de som vindas de teclados.
O G-Funk nasceu no início dos anos 90 a partir de produtores como Dr. Dre e Cold 187, que trabalhavam na altura na Ruthless Records, a gravadora dos N.W.A. e dos Above The Law. Em 1990 o álbum de estreia dos Above The Law, "Livin' Like Hustlers" lançou como single a música "Murder Rap" produzida por Cold 187, que foi uma das primeiras músicas de G-Funk lançadas. Um ano mais tarde em 1991, a música "Alwayz Into Somethin'" dos N.W.A (que foi produzida por Dr. Dre) foi lançada como single no segundo álbum do grupo, o álbum "Efil4Zaggin", e era igualmente uma das primeiras músicas do sub-género. Apesar de ambos estes álbuns não terem uma sonoridade de G-Funk, os Above The Law lançaram ainda em 1991 o primeiro álbum de G-Funk, "Vocally Pimpin'", mas não obtiveram muito sucesso, para além disso rappers como DJ Quik já estavam igualmente a ter uma sonoridade bastante idêntica ao G-Funk nesta altura. Apenas em 1992 com o lançamento do primeiro álbum de Dr. Dre lançado na então recém nascida Death Row Records, o álbum "The Chronic", que o G-Funk se tornou um sub-género oficial dentro do Rap, os três singles do álbum obtiveram imenso sucesso no mundo da música e fizeram rappers como Snoop Dogg ganharem espaço para poderem começar as suas carreiras. No ano seguinte foi a vez de Snoop Dogg lançar o seu álbum de estreia pela Death Row, o álbum "Doggystyle". Dr. Dre tinha vendido milhões de cópias com o seu álbum "The Chronic" e Snoop Dogg não foi excepção, vendendo tanto quando Dr. Dre. A partir de 1993 muitos rappers, especialmente da Costa Oeste dos Estados Unidos, começaram a utilizar o sub-género nos seus álbuns igualmente, como por exemplo os rappers Ice Cube, Eazy-E e MC Eiht, mas muitos rappers de outros locais dos Estados Unidos como os Kriss Kross de Atlanta e o rapper The Notorious B.I.G. de Nova Iorque também utilizaram o sub-género. Em 1994, o rapper Warren G lançou o seu álbum de estreia, o álbum "Regulate... G-Funk Era", e no ano seguinte o grupo Tha Dogg Pound lançou o álbum "Dogg Food", ambos os álbuns venderam vários milhões de cópias. Entre outros artistas que ajudaram a popularizar o sub-género estão os rappers Ice Cube e o seu grupo Westside Connection, Coolio, 2Pac, DJ Quik, Eazy-E e o grupo Bone Thugs-N-Harmony, todos eles vendendo milhões de cópias dos seus álbuns. Apesar de o sub-género ter sido a sonoridade predominante no Rap durante alguns anos, a partir do final de 1996 o G-Funk começou a cair lentamente, graças à saída de Dr. Dre da Death Row Records e da morte do rapper 2Pac, o que levou não só a Death Row a cair como também toda a cultura Hip Hop da Costa Oeste dos Estados Unidos. Até ao início da década de 2000 vários álbuns de G-Funk foram lançados, alguns esses como "2001" de Dr. Dre venderam milhões de cópias, mas mesmo assim o G-Funk e todo o Rap da Costa Oeste dos Estados Unidos acabou por cair, dando lugar a Atlanta, Nova Orleães, Nova Iorque e Houston como os principais locais no mundo do Hip Hop.
A partir da década de 2010 o Rap da Costa Oeste dos Estados Unidos voltou a ser uma força dentro do mundo do Hip Hop, com rappers como Kendrick Lamar, Kid Ink, ScHoolboy Q, YG, Tyler The Creator, Hopsin, Ty Dolla $ign, Earl Sweatshirt e Tyga a se tornarem nomes celebres dentro do mundo musical. Produtores como DJ Mustard basearam-se imenso na sonoridade do G-Funk dos anos 90 para criar, juntamente com drums de Trap, uma sonoridade própria modernizada do Rap da Costa Oeste dos Estados Unidos. Rappers como Kendrick Lamar e The Game utilizam uma sonoridade idêntica ao G-Funk, mas não propriamente G-Funk já que existem diferenças notáveis. Álbuns como "Good Kid M.A.A.D. City" e "To Pimp A Butterfly" de Kendrick Lamar, "My Krazy Life" e "Still Brazy" de YG e "Oxymoron" e "Blank Face" de ScHoolboy Q são alguns dos álbuns que conseguiram ter sucesso nos últimos anos que contém uma sonoridade idêntica ao do G-Funk. Outros artistas como Problem, AD, Nipsey Hussle, Dom Kennedy, Kamayah e Joe Moses conseguiram também alcançar algum sucesso com um som semelhante ao do G-Funk. Hoje o tipo de produção de DJ Mustard é copiado por boa parte dos rappers da Costa Oeste dos Estados Unidos, sendo esta mistura de G-Funk e Trap a sonoridade predominante no Rap da Costa Oeste dos Estados Unidos.
No Brasil o G-Funk não era muito conhecido mas alguns artistas utilizaram o sub-género, como o grupo MRN no álbum seu álbum de 1994, o álbum "Só Se Não Quiser Ser...". Os Racionais MC'S não eram muito ligados ao G-Funk tal como a maioria dos outros rappers e grupos de rap existentes no Brasil, já que as músicas lançadas pelo grupo tinham uma sonoridade mais virada para o Funk dos anos 70, ao contrário do G-Funk que tinha uma sonoridade mais simular para grupos como os Parliament-Funkadelic, os Zapp e os The Gap Band. Existem outros artistas no Brasil que são também notáveis dentro do sub-género, como por exemplo o rapper Nill do grupo MRN, o rapper Kuryña G-Funk e entre outros. As músicas do rapper Kuryña G-Funk são bastantes influenciadas a partir da cultura dos bairros pobres da Califórnia, como Compton, Inglewood e Watts, que incluí referências a carros lowrider, vida de gangster e entre outras. Apesar de tudo o G-Funk nunca chegou a ser popular no Brasil, nem durante nem depois dos anos em que foi o som predominante no mundo do Rap.
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